Usar travesseiros não vai auxiliar a evitar ou corrigir assimétricas cranianas. Além disso, o uso de travesseiros aumenta os riscos de sufocamento e morte súbita, por isso no berço só deve ficar o bebê.
Nada de travesseiros, protetores de berços e enfeites!
A maioria das assimetrias tende a melhorar de forma espontânea com o crescimento. Isso não significa que você não precisa ficar atento. O acompanhamento do desenvolvimento deve ser realizado mensalmente com o pediatra, que precisa avaliar se há assimetrias para identificar precocemente, caso precise de tratamento fisioterápico ou outras intervenções.
Se não pode usar travesseiro, como evitar que o bebê fique com a cabecinha torta?
Para evitar assimetrias você deve evitar o uso exagerado do bebê conforto, carrinhos e procurar não deixar o bebê deitado sempre com a cabecinha virada para um mesmo lado. Mudar o apoio da cabeça constantemente é fundamental.
Slings, colinho e momentos de bruços diários são eficientes para não deixar a cabecinha sempre totalmente apoiada no mesmo lugar. Isso porque é o apoio excessivo, por muitas horas ao dia, no mesmo lugar da cabeça do bebê, que leva ao achatamento da área apoiada.
Ninguém é totalmente simétrico, por isso você não precisa pirar medindo o bebê com fita métrica! Porém, quando há assimetria, é importante ser detectada pelo pediatra para reposicionamento.
Alguns casos mais severos, como quando há fechamento precoce das suturas do bebê, podem exigir tratamentos mais invasivos como cirurgia ou uso de capacetes ortopédicos. Felizmente estas situações são mais raras, a maioria dos casos se resolve com fisioterapia se a intervenção for precoce.
Converse também com seu pediatra se seu bebê tiver uma preferência evidente em ficar com a cabeça sempre do mesmo lado, para ele poder avaliar a possibilidade de torcicolo congênito.
Você chegou a comprar travesseiros especiais?
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