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Foto do escritorMarcelo Saldanha

Como cuidar do coto umbilical


O cordão umbilical pode ser uma porta de entrada para bactérias nocivas que podem levar a infecções. Por isso, as recomendações sobre como tratar variam no mundo todo conforme as diferenças culturais nos cuidados com o cordão umbilical, qualidade do atendimento no parto, práticas pré-natais e as que sucedem o nascimento. Por isso

é importante individualizar a conduta.


1) Bebês nascidos em ambiente hospitalar ou em locais de baixa mortalidade neonatal:


O coto umbilical deve ser mantido apenas limpo e bem seco. Isso acelera a mumificação e a queda do coto.


O uso de antissépticos como álcool 70% não é necessário, pois não reduzem significativamente riscos de infecção e o uso indiscriminado está associado a complicações como atraso na queda do coto e mais raro até mesmo necrose na pele.


2) Para recém-nascidos em locais com alta mortalidade neonatal (>30 por 1000 nascidos vivos) ou partos domiciliares onde não é utilizado materiais estéreis para o corte do cordão e clampeamento:


Para esses casos é indicado uma aplicação diária de solução ou gel clorexidina (4%) durante a primeira semana de vida.


A indicação geral para os cuidados do coto umbilical são:


➡ Lavar bem as mãos antes de tocar no recém-nascido;

➡ Trocar as fraldas com frequência, não deixando permanecer úmidas;

➡ Manter o umbigo seco e limpo fora da fralda;

➡ Não colocar faixas;

➡ Não colocar moedas;

➡ Se o corte do cordão e clampeamento foram realizados adequadamente, com materiais estéreis não utilizar álcool 70% ou qualquer outro antisséptico.


Se por questões culturais a família se sente mais segura utilizando álcool 70%, recomendo que faça uso apenas uma vez ao dia, após o banho, com umbigo bem seco, molhando o álcool em uma haste flexível com o cuidado de apenas passar no coto, sem encostar na pele do bebê. Jamais use em toda troca de fraldas.


O normal é que o coto tenha aspecto amolecido e gelatinoso, e gradualmente ele vai se tornando escuro e seco. Fique atenta aos sinais que indicam que você deve procurar o pediatra:


➡ Pus amarelo e cheiro fétido;

➡ Pele inchada e com vermelhidão.

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©2022 por Marcelo Saldanha Pediatra. 

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